quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Porcelanas ARQUITETURA DO CAFÉ EM MOCOCA

Concebidas e pintadas à mão  por Matiza R Lima, as porcelanas foram brindes de final de ano da empresa SEQUOIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS

 As imagens se referem aos casarões do entorno da Igreja Matriz de Mococa, bem como a própria praça, o coreto e a igreja. O "quadrado da matriz"  forma um espetacular conjunto histórico preservado ,que dá à Mococa uma identidade  e lugar de grande importância no cenário nacional.

JARDIM DA PAINEIRA

ARVORES DE CALÇADA

PAISAGISMO E MEIO AMBIENTE URBANO


ÁRVORES DE CALÇADA

“Toda árvore é sagrada. Ama-a. Ama-a na glória matutina e reza: Bendita sejas por tuas frondes benfazejas, pelos teus cânticos triunfais, por tuas flores e perfume... por tuas sombras maternais”. Ricardo Gonçalves

Dando continuidade ao artigo anterior, falarei aqui de algumas espécies ideais para calçada. Andando por Mococa, selecionei algumas árvores em bom estado de formação e conservação e que deram bons resultados nas calçadas onde estão plantadas.

Como bons mocoquenses, deveríamos ter mais intimidade com esses seres tão preciosos para nós: as árvores. Elas podem amenizar o calor nas nossas ruas, além de tornar nossa cidade mais bela. Tenho visto uma pequena mudança com relação ao valor dado a esse elemento tão importante. Acredito que as pessoas têm passado a querer mais o verde perto de casa, tenho conseguido plantar árvores sem usar as antigas gaiolas de proteção e em alguns casos com bastante sucesso.

Consideradas “máquinas perfeitas” (ouvi este termo em um congresso de paisagismo) pois são capazes de nos dar beleza, abrigo e alimento para a fauna, sombra,oxigênio, abrandam o impacto das chuvas, retiram as impurezas do ar, e além de tudo ainda são silenciosas.

De qualquer forma é preciso uma política de arborização para disciplinar o plantio e a condução das árvores urbanas. Não é uma tarefa simples, exige muito trabalho e determinação.

Não são poucos os problemas envolvendo as redes elétricas e as árvores, então o que se puder fazer para plantar a espécie certa no lugar certo é bem vindo.

Vamos às espécies:

Oiti- Licania tomentosa- Árvore de até 15 metros de altura, possui copa arredondada e produz sombra compacta. De preferência deve ser plantada em calçadas sem fiação elétrica.





Espirradeira- Nerium Oleander. Arbusto de até 6 metros.

Possui florada espetacular, deve ser bem conduzida por não possuir tronco único. É planta tóxica, mas sua vantagem é que não necessita de poda pelo tamanho que alcança.



Senna macranthera. Excelente pelo porte até 7 metros, não necessita poda de altura e produz florada espetacular amarela. É melífera e produz boa sombra.

Canelinha- Nectandra Megapotamica. De porte médio, 8 metros, não produz flores, porém sua copa é responsável por uma ótima sombra

.



Outras espécies adequadas também são: Quaresmeira roxa (Tibouchina granulosa), Ipê amarelo do cerrado (Tabebuia Crysotricha), Resedá (Lagerstroemia indica) entre tantas outras que serão abordadas em outras matérias.



Matiza Rigobello Lima

matiza@uol.com.br

www.vivaiopaisagismo.blogspot.com.br

sábado, 3 de novembro de 2012

PAISAGISMO E MEIO AMBIENTE URBANO



Canteiro central da Av. Hermírio de Morais , uma jóia em Mococa - os lindos ipês brancos (tabebuia roseo-alba)



Tenho vivenciado ao longo de minha carreira profissional, alguns fatos relacionados com à arborização urbana, especialmente as árvores de calçada.

A prática me ensinou muitas coisas e muitas outras eu desconheço, erro também até hoje. Quanto mais se vive, mais se conclui que nada sabemos, temos que admitir esse fato.

Pois bem, uma política de arborização urbana deve prever, além do plantio da espécie certa no local certo, o acompanhamento dessa árvore por aproximadamente 2 anos pelo menos. Antes disso, a muda já deve ter sido bem conduzida no viveiro, vindo para a rua com porte adequado e poda de condução que permita seu convívio “pacífico” com o pedestre, o carro, a fiação elétrica , o calçamento etc.Não são poucos os entraves e conflitos que moram aí.

Nos anos de 1990, a empresa Mococa S.A. promoveu um programa de plantio de árvores de calçada que funcionava da seguinte maneira: O cidadão interessado solicitava a muda e eu era contratada para cuidar desse programa e executar o plantio. Ocorre que ao longo do tempo, se a muda fosse bem conduzida e chegava a bom termo, outro cidadão se mudava para aquele local e simplesmente extraía a árvore. Claro que alguns casos foram bem sucedidos, mas vi muitos desses exemplos acontecerem. Entra aí o conceito da árvore como bem público e portanto,sua permanência deve ser disciplinada pelas prefeituras.

Tenho visto em canteiros centrais de avenidas, plantarem árvores de grande porte, como por exemplo a Paineira (chorisia speciosa). Muito válidos os programas e campanhas que se fazem, mas há que ter critério para não continuarmos cometendo os mesmos erros do passado, erros estes que reforçam os paradigmas de que as árvores não convivem com a fiação, que sujam, quebram o passeio e tantas outras “aberrações” que se ouve por aí.

Algumas instituições científicas como a SBAU (Sociedade Brasileira de Arborização Urbana), sediada na UNESP se dedicam a este assunto por ele ter realmente um lugar de grande importância .E deve ter mesmo, vivemos na maioria em cidades e porque não termos uma arborização saudável?

É preciso muito mais que simplesmente sair plantando por aí. Um bom programa de arborização deve prever, desde o manejo do viveiro até a formação da planta, passando pelas podas de condução, limpeza etc. até que a árvore chegue ao porte adequado e produza boa sombra e beleza para as cidades.

Todos nós queremos ter uma cidade bonita e agradável. A temperatura que experimentamos nessa última semana de outubro nos deu uma idéia do que virá pela frente e as árvores podem, além de outras vantagens, minimizar o calor urbano.



Matiza R Lima

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

PAISAGISMO E MEIO AMBIENTE URBANO

“Logradouro público por excelência, a praça deve sua existência sobretudo aos adros das nossas igrejas. Atualmente muitas vezes é confundida com jardim. A praça como tal, para reunião de gente e para exercícios de um sem-número de atividades diferentes, surgiu de maneira típica e marcante, diante de capelas ou igrejas, conventos ou irmandades religiosas. Destacava na paisagem urbana estabelecimentos de prestígio social” (Google)
A metáfora da praça
Encontrei ocasionalmente na Cohab II um pequeno recanto, reduzido em seus 5 m² que resumia uma “idéia de praça”. Ocupado por 4 bancos de concreto, um pilar no centro sustentando uma imagem de N.Sra. Aparecida com um vasinho de planta embaixo.




Me pareceu um lugar construído para o descanso, porém com a intenção de lembrar de longe uma praça, o conceito dela, espontaneamente construído pelos moradores dali. Um conceito ancestral contendo a “igreja” no centro e os bancos em círculo, sugerindo uma reunião. Não deixa de ser estranho, porém curioso.

A meu ver, parece uma distorção do que seja o conceito de praça, mas aí já entramos na área da psicologia e do comportamento humano.





No que diz respeito à vegetação, as praças e parques públicos devem suprir a população de áreas saudáveis, com ar puro e beleza onde podem se reunir livremente e praticar a sociabilidade.

Infelizmente este hábito tem se deteriorado em função da vida corrida, da violência urbana e especialmente da segregação da vida moderna.



Esperamos que as grandes e arborizadas praças sejam recuperadas e sua ocupação cada vez mais praticada pelos cidadãos. São exemplos vivos de vida saudável (social e psicológica) nas nossas cidades.





terça-feira, 18 de setembro de 2012

PRIMAVERAVIVAIO SETEMBRO

com exposição de orquideas, bonsais e suculentas o evento contou com um café no dia 08. Oficina de pintura em tecido à tarde com Ivone Rigobello.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Visita ao Vivaio

Tive a honra de receber hoje, 24 de agosto, as crianças da terceira série do Colégio Maria Imaculada. Na pauta da visita, a Mata Atlântica e os problemas ambientais como o lixo. Foi feita uma vivência sobre os tipos de lixo e seu tempo de decomposição na natureza, o processo da erosão, a observação sobre os benefícios das árvores na nossa vida.
Um pic-nic na mata fechou a visita, com uma pequena caminhada pelo antigo leito da estrada de ferro Mogiana.