sexta-feira, 26 de outubro de 2012

PAISAGISMO E MEIO AMBIENTE URBANO

“Logradouro público por excelência, a praça deve sua existência sobretudo aos adros das nossas igrejas. Atualmente muitas vezes é confundida com jardim. A praça como tal, para reunião de gente e para exercícios de um sem-número de atividades diferentes, surgiu de maneira típica e marcante, diante de capelas ou igrejas, conventos ou irmandades religiosas. Destacava na paisagem urbana estabelecimentos de prestígio social” (Google)
A metáfora da praça
Encontrei ocasionalmente na Cohab II um pequeno recanto, reduzido em seus 5 m² que resumia uma “idéia de praça”. Ocupado por 4 bancos de concreto, um pilar no centro sustentando uma imagem de N.Sra. Aparecida com um vasinho de planta embaixo.




Me pareceu um lugar construído para o descanso, porém com a intenção de lembrar de longe uma praça, o conceito dela, espontaneamente construído pelos moradores dali. Um conceito ancestral contendo a “igreja” no centro e os bancos em círculo, sugerindo uma reunião. Não deixa de ser estranho, porém curioso.

A meu ver, parece uma distorção do que seja o conceito de praça, mas aí já entramos na área da psicologia e do comportamento humano.





No que diz respeito à vegetação, as praças e parques públicos devem suprir a população de áreas saudáveis, com ar puro e beleza onde podem se reunir livremente e praticar a sociabilidade.

Infelizmente este hábito tem se deteriorado em função da vida corrida, da violência urbana e especialmente da segregação da vida moderna.



Esperamos que as grandes e arborizadas praças sejam recuperadas e sua ocupação cada vez mais praticada pelos cidadãos. São exemplos vivos de vida saudável (social e psicológica) nas nossas cidades.